Muito se fala em BI – Business Intelligence, tópico importante para controladoria e gestão de empresas, o BI apoia a geração de insghts (decisão) em um ambiente complexo empresarial.

Existem várias formas de compor um Business Intelligence, o que será apresentado neste contexto é um exemplo de aplicação do conceito, para facilitar a compreensão de profissionais de controladoria que pretender usar esses recursos.

Business Intelligence

Atualmente é muito empregado dentro das empresas, o Business intelligence não é somente uma ferramenta como Power BI, Tableau, Qlikd e etc. Isso é só a ponta do iceberg, o que está por trás é mais interessante. O BI é um conceito e não uma ferramenta, que pode ser diferenciado pelos uso seus recursos e aplicação dentro do ambiente onde exista grande volume de dados e históricos.

Primeiramente é preciso trabalhar com ETL – Extração, Tratamento e Carregamento, essa etapa consiste em tirar dados dos sistemas bases como ERPs, controles auxiliares, planilhas, textos e entre outros. Criar a padronização de termos e tratamento de informações, e carregar em uma base de dados intermediária mais organizada. Nessa etapa é preciso ter o apoio de um profissional que entenda no negócio para coletar dados que irão gerar resultados que fazem sentido para os gestores.

Próximo passo é criar os Cubos de Dados ou Data Warehouse que é uma atividade facultativa, porém indispensável dentro do processo. Essa tarefa facilita a execução dos relatórios deixando-os mais rápido, pois agrupam as informações em cubos de dados. Ou seja, todas as principais respostas já são consolidadas, sendo obrigatório que um dos eixos do cubo seja baseado em período.

Por último são usados softwares de geração de insghts como Power BI, Telerik, Qlikd, Tableau ou Pivot Table. Nessa etapa as informações são exibidas para interação com os usuários, a qual facilita o processo de tomada de decisão. É muito importante que essa etapa possa ser bem alinhada com a equipe de controladoria para evitar produção em demasia de informações, uma vez que ao invés de ajudar possam prejudicar o processo de análise de dados.

Controladoria

Muitas vezes a falta de autonomia na geração de relatórios dificulta o processo de tomada de decisão. Portanto, é importante o trabalho em conjunto do setor de Tecnologias da Informação – setor que possui as ferramentas, e o setor de Controladoria – setor que possui o papel de tabular e destinar as informações para os principais interessados.

O Business Intelligence facilita o processo de comparação previsto e realizado, assim como análise de históricos de forma rápida e dinâmica. Entretanto, o Business Intelligence não trabalha com análise preditiva de dados, esse trabalho cabe ao Data Sciente um conceito confundido, pois ferramentas de Business Intelligence podem gerar análises preditivas de dados. Esse tópico será abordado em outro artigo.

Uma dica para saber quais informações são importantes, das quais devem ser apresentadas aos gestores é a Análise de Sensibilidade . Esse método é uma forma de ajudar a organizar alguns indicadores por grau de impacto no resultado.

Sobre o Autor:

Peres Jean Coturi

Fundador da Custec – Tecnologia para Gestão de Custos e Resultados. Professor Acadêmico e Consultor, com vasta experiência em Implantação de Controladoria e soluções de Business Intelligence e Analytics.

Graduado em Administração de Empresa; MBA em Gestão Empresarial com Ênfase em Finanças pelo Instituto de Ensino Superior de Nova Andradina (IESNA); MBA em Agroenergia pela Esalq-USP; MBA em Data Science e Analytics pela Esalq-USP.